domingo, 31 de agosto de 2008

Conclusão do Trabalho Interdisciplinar

O Trabalho Interdisciplinar do primeiro-ano do ensino médio de 2008 terminou. Foi muito importante para o grupo esse trabalho, pois nos fez melhorar a nossa análise-crítica e desenvolver nossa capacidade de pesquisa e de discussão de idéias. O trabalho exigiu muito esforço e dedicação de todos os membros do grupo. Por se tratar de um trabalho grande e complexo muitas pesquisas, análises e discussões foram feitas.

Diversas coisas aprendemos como as causas da viagem da corte, o bloqueio continental, a chegada da corte ao Brasil, importantes instituições criadas por D. João como o Banco do Brasil e o Jardim Botânico, entre outros. Entendemos como foi positivo a vinda da Família Real para o Brasil, uma vez que acelerou o processo de independência e ocasionou um grande desenvolvimento no país.

O grupo achou muito bom o trabalho proposto, e gostariamos que houvesse outros semelhantes a este. No futuro, o aprendisado e os conhecimentos adquiridos com esse trabalho serão de bastante importância para nós. Agradecemos aos caros leitores que prestigiaram ou irão prestigiar este blog e esperamos que eles tenham gostado do nosso trabalho. Agradecemos também aos nossos orientadores que são os professores Furlan, Major Fenili e Capitão Orlando.







Muito Obrigado a Todos

sábado, 30 de agosto de 2008

O Retorno da Corte

Abaixo segue a décima segunda e última reportagem da série A Corte no Brasil, chamada O Retorno da Corte.





Dom Pedro I

Abaixo segue a décima primeira reportagem da série A Corte no Brasil, chamada Dom Pedro I.


As Mulheres na Corte

Abaixo segue a décima reportagem da série A Corte no Brasil, chamada As Mulheres na Corte.



Templo dos Livros e da Música

Abaixo segue a nona reportagem da série A Corte no Brasil, chamada Templo dos Livros e da Música.


O Reino do Saber

Abaixo segue a oitava reportagem da série A Corte no Brasil, chamada O Reino do Saber.


A Corrupção no Tempo de D. João

Abaixo segue a sétima reportagem da série A Corte no Brasil, chamada A Corrupção no Tempo de D. João.

A Política no Tempo de D. João

Abaixo segue a sexta reportagem da série A Corte no Brasil, chamada A Política no Tempo de D. João.


A Economia no Tempo de D. João

Abaixo segue a quinta reportagem da série A Corte no Brasil, chamada A Economia no Tempo de D. João.

A Chegada da Corte ao Rio de Janeiro

Abaixo segue a quarta reportagem da série A Corte no Brasil, chamada de A Chegada da Corte ao Rio de Janeiro.

A Chegada da Corte ao Brasil

Abaixo segue a terceira reportagem da série A Corte no Brasil, chamada A Chegada da Corte ao Brasil


sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A Travessia

Abaixo segue a segunda reportagem da série A Corte no Brasil, chamada A Travessia.
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Um Reino sem Rei parte 2

Abaixo segue a parte 2 da entrevista.

Um Reino sem Rei parte 1

Abaixo segue a primeira parte da reportagem Um Reino sem Rei. Essa reportagem foi exibida pela Rede Globo, em uma série chamada A Corte no Brasil. Disponibilizamos esses vídeos para a melhor compreensão do assunto abordado nesse blog, além destes vídeos terem análises de especialistas.

Todos os vídeos da reportagem foram tirados do site:

http://video.globo.com/Videos/Busca/0,,7959,00.html?b=a%20corte%20no%20brasil&p=2

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Missão Artística Francesa


A queda definitiva de Napoleão vai propiciar a retomada dos laços culturais entre a França e Portugal. A França conheceu grandes mudanças políticas, abrindo-se o período conhecido como Restauração. A convite da Corte portuguesa chega ao Rio de Janeiro, em 26 de março de 1816, um grupo de artistas e artífices franceses, liderados por Joachim Lebreton com o objetivo de formar a Escola de Belas-Artes. A Missão Artística Francesa era composta por um grupo de artistas que viria a ser chamados de Colônia Lebreton.

Eles obedeciam ao estilo neoclássico. Dela faziam parte os pintores Jean-Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay, os escultores Auguste Marie Taunay, Marc e Zéphirin Ferrez e o arquiteto Grandjean de Montigny. Esse grupo organizou, a partir de agosto de 1816, a Escola Real das Ciências, Artes e Ofícios, transformada, em 1826, na Imperial Academia e Escola de Belas-Artes.

Feito pela aluna Jéssica Araújo






Criação do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro

No dia 6 de junho de 1818, D. João VI fundou o então Museu Real no Campo de Sant'Anna, no centro do Rio de Janeiro, mas em 1892 que os primeiros republicanos tiraram o museu do Campo de Sant'Anna e o instalou no Paço Imperial de São Cristóvão, antiga residência da família real e imperial brasileira. A fundação do museu fazia parte da intenção da coroa de dar uma feição de nação à antiga colônia e é por isso que na carta de sua criação, D. João fala em compromisso com a ciência e o progresso. No primeiro momento a República não queria se instalar no prédio que serviu de moradia ao imperador deposto, mas a idéia de transferir o museu partiu de seu então diretor, João Batista Lacerda, que desejava um espaço maior para o acervo. As primeiras coleções do museu foram amostras botânicas e minerais-como topázio, ametistas, cristais e quartzo-além de animais empalhados e obras de arte, como um trono africano doado pelo reino de Daomé, na África. O acervo ganhou importância ainda no período joanino com a chegada da Missão Científica ao Brasil, em 1817. Foi à dona Maria Leopoldina, a futura mulher de D. Pedro I que trouxe a missão com naturalistas de diversas partes do mundo. Esses profissionais percorriam o Brasil colhendo amostras de plantas, animais e minerais e entregavam parte das descobertas ao museu. Em 1946 o já Museu Nacional foi incorporado à Universidade do Brasil, que hoje é a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele é uma instituição ímpar no território brasileiro a primeira instituição científica criada e é detentora do maior acervo de História Natural e de Antropologia da América Latina. Ele é um espaço de excelência onde se conjuga memória, educação, cultura e ciência.

Feito pela aluna Jéssica Araújo

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A Criação do Jardim Botânico

O Jardim Botânico Atualmente

O Jardim Botânico localiza-se no bairro de mesmo nome, na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
Uma das mais belas e bem preservadas áreas verdes da cidade, o Jardim Botânico é um exemplo da diversidade da flora brasileira e estrangeira. Nele podem ser observadas cerca de 6.500 espécies (algumas ameaçadas de extinção), distribuídas por uma área de 54 hectares, ao ar livre e em estufas.
O Jardim abriga ainda monumentos de valor histórico, artístico e arqueológico, além de um importante centro de pesquisa, que inclui a mais completa biblioteca do país especializada em botânica, com mais de 32 mil volumes.

A História

A vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil e sua fixação no Rio de Janeiro, então alçada à condição de sede do Império Português, trouxeram diversas oportunidades e melhorias para a cidade, dentre elas a implantação de uma Fábrica de Pólvora na sede do antigo Engenho de Rodrigo de Freitas, cujas ruínas dos muros atualmente integram os limites do Jardim Botânico.
Recém-chegado, por Decreto de 13 de Junho de 1808, o Príncipe-Regente D. João criou no antigo "Engenho da Lagoa", pertencente a Rodrigo de Freitas, o Jardim de Aclimação, com a finalidade de aclimatar as plantas de especiarias oriundas das Índias Orientais: noz-moscada, canela e pimenta-do-reino.
Em 11 de Outubro do mesmo ano, recebeu o nome de Real Horto. Sua direção foi entregue ao marquês de Sabará, diretor da fábrica de pólvora criada ao lado, que também entendia de botânica. Em 1810, segundo o "Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro", o alemão Kaucke o transformou em uma estação experimental. Tinha à sua disposição escravos, instrumentos, morada e ganhava mais de 800 mil réis por ano. Nos viveiros já havia mudas de cânfora, nogueira, jaqueira, cravo-da-índia e outras plantas do Oriente.
Com a Proclamação da Independência do Brasil, o Real Horto foi aberto à visitação pública em 1822 como Real Jardim Botânico. Adquiriu a partir de então foros de botânico, pois seu diretor era um erudito frade carmelita, frei Leandro do Sacramento, professor de botânica conhecido pelos seus estudos da flora brasileira. Frei Leandro introduziu melhoramentos e organizou um catálogo das plantas ali cultivadas. Foi o orientador das aléias de mangueiras, jaqueiras, nogueiras e outras, assim como das cercas de murtas, crótons, hibisco.
Em sua homenagem, uma das dependências do Jardim tem o seu busto e o belo lago leva o seu nome.


Feito pelo aluno Matheus

Indo para o Rio de Janeiro

No dia 26 de Fevereiro a família real e os acompanhantes despediram-se de Salvador e voltaram a embarcar, zarparam para sul.

Preparativos no Rio de Janeiro

No Brasil o representante do rei de Portugal tinha o título de vice-rei. Na época o vice-rei era o Conde dos Arcos, que deu voltas à cabeça para organizar uma recepção devidamente animada e elegante e para preparar alojamentos onde instalar tanta gente. Em 1808 viviam na cidade do Rio de Janeiro cerca de 60.000 pessoas.


Chegarem mais 15.000 de um dia para o outro era uma espécie de avalanche, uma "avalanche humana". Mas o Conde de Arcos não se atrapalhava com facilidade. Começou por despejar o Palácio dos vice-reis e mandou limpar tudo muito bem para poder funcionar como residência real.

Como este Palácio não tinha capela e ele sabia que as pessoas da Corte estavam habituadas a capela privativa, chamou carpinteiros e ordenou-lhes que construíssem rapidamente uma ponte de madeira ligando directamente o Palácio à Igreja do Carmo, que ficava ao lado.
Quanto a estas medidas, toda a gente achou muito bem. Mas como ele requisitou algumas habitações particulares para alojar gente da Corte, houve proprietários que ficaram fulos com o abuso.

No entanto, a maioria da população estava delirante. Nunca uma família real europeia pisara terras da América do Sul. Receber reis, rainhas, príncipes e princesas fazia as pessoas sentirem-se como personagens de contos de fadas. E a alegria natural dos habitantes do Brasil transformou logo os preparativos em grande festa.


Uma Entrada Triunfal

A armada reunira-se de novo e ancorara em frente ao Pão de Açúcar. Impossível descrever a euforia a bordo e em terra. Toda a gente ansiava pelo momento em que os canhões dariam sinal de desembarque. E isso aconteceu pelas quatro horas da tarde do dia 4 de Março de 1808. Ao primeiro "Boum", D. João desceu para um bergantim seguido da mulher e dos filhos.

Enquanto os remadores faziam avançar a embarcação para o cais, os canhões atroaram os ares com salvas de boas vindas, repicaram em simultâneo os sinos de todas as igrejas, estalaram foguetes, bandas de música puseram-se a tocar, as pessoas davam vivas no maior entusiasmo. Guardas de honra formavam alas desde o cais à Igreja do Rosário onde estava tudo preparado para uma cerimónia religiosa destinada a dar graças a Deus pelo sucesso da viagem.

D. João, D. Carlota Joaquina e os principezinhos seguiram em cortejo pelas ruas atapetadas de folhagens. As janelas das casas em redor tinham sido enfeitadas com grinaldas de flores, colchas de seda encarnadas e azuis. E as famílias vestidas com as melhores roupas e ostentando as melhores jóias debruçavam-se nas janelas a aplaudir.

Consta que D. João sorria e acenava feliz por se ver tão acarinhado. E que D. Carlota Joaquina chorava, talvez de comoção. Ninguém reparou especialmente nas reações do pequeno príncipe D. Pedro. Com nove anos, perante um ambiente colorido, barulhento, festivo, só podia estar maravilhado. Não podia era adivinhar que o destino tinha planos para entrelaçar a sua vida com o futuro daquela terra e daquela gente.




Feito por Vagner

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Foco do Grupo

O nosso grupo ira focar a parte da viagem da corte e de sua instalação no Rio. Outros pontos importantes também serão abordados, mas com menor ênfase.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

A Influência Inglesa

A Penetração Britânica no Brasil

Portugal sempre adotou uma cautelosa política de neutralidade em relação aos países vizinhos e buscou apoio, quando necessário, na Inglaterra. Logo após a separação de Portugal da Espanha, com o fim da União Ibérica, Portugal foi obrigado a fazer concessões comerciais aos ingleses em troca de apoio contra a Espanha. Por isso foi assinado os tratados de 1641, 1654 e 1661, com a Inglaterra, que resultaram na crescente dependência de Portugal. Com esses tratados a burguesia inglesa teve o acesso mais favorecido ao mercado colonial português.

O pior tratado para Portugal, foi o de Methuen, assinado em 1703, em pleno início da mineração no Brasil. Ele estipulava a compra do vinho português em troca de tecidos ingleses. Esse acordo foi altamente nocivo para Portugal porque se importava mais tecido do que se exportava vinho, tanto em termos de quantidade como em valor; além disso as manufaturas portuguesas foram eliminadas pela concorrência inglesa. Por último, dado o desequilíbrio do comércio com a Inglaterra, a diferença foi paga pelo ouro brasileiro. Desse modo, o Tratado de Methuen abriu um importante canal para a transferência da riqueza produzida no Brasil para a Inglaterra.
Os tratados de 1810 – Devido à dependência de Portugal que D. João se submeteu às exigências inglesas e se transferiu para o Brasil. Em 1810, quando a Corte já se encontrava no Rio de Janeiro, a Inglaterra fez D. João assinar três tratados que a favorecia. Um deles era o de Amizade e Aliança o outro de Comércio e Navegação e um último que veio regulamentar as relações postais entre os dois reinos. Esses tratados serviram para ferir frontalmente os interesses econômicos de Portugal e do Brasil, além de impor uma humilhação política à soberania lusitana.
Em um artigo do segundo tratado, por exemplo, a Inglaterra exigiu o direito de extra­territorialidade. Isso significava que os súditos ingleses radicados em domínios portugueses não se submeteriam às leis portuguesas. Assim; esses súditos elegeriam seus próprios juízes, que os julgariam segundo as leis inglesas.
Outro aspecto escandaloso dos tratados foi o direito assegurado à Inglaterra de colocar suas mercadorias no Brasil mediante a taxa de 15%, enquanto os produtos portugueses pagavam 16%, isto é, 1 % a mais que os ingleses! Os demais países estavam submeti­dos à taxação de 24% em nossas alfândegas.
Os tratados foram tão brutos porque a economia inglesa sofreu muito durante as guerras napoleônicas e suas consequências, tornando obrigatória a necessidade de abrir novos mercados. A presença inglesa trouxe modificações radicais na posição do Brasil dentro do mercado internacional: saiu da órbita do colonialismo mercantilista português para ingressar na dependência do capitalismo industrial inglês.

A Inglaterra e as Novas Formas de Dominação

Após a abertura dos portos, pela primeira vez o Brasil pôde manter contatos comerciais diretos e regulares com o exterior, sem a intermediação de Portugal. O Rio de Janeiro transformou-se então num "empório do Atlântico Sul". Ali chegavam várias mercadorias de diversas procedências e saiam os produtos brasileiros.
Com o fim do monopólio da Metrópole, uma nova forma de dependência se estabeleceu, manifestando-se no déficit permanente da balança comercial ex­terna. Essa situação ocorreu devido à franquia dos portos, que alterou as tarifas alfandegárias de 48% para 24% , a fim de favorecer contatos comerciais diversificados. Porém as trocas comerciais não favoreceram o Brasil. Uma das causas desse não favorecimento foi a ruptura colonial, uma vez que nosso comércio era equilibrado, embora a produção fosse prejudicada pelas excessivas taxas e restrições em favor da metrópole. Em compensação, Portugal representava um mercado garantido para as exportações brasileiras.
A abertura dos portos alterou profunda­mente os hábitos de consumo no Brasil, com a chegada de grande quantidade de mercado­rias, sobretudo de origem inglesa. Um viajante inglês, John Mawe, assim descreveu o Rio dessa época:
"O mercado ficou inteiramente abarrota­do; tão grande e inesperado foi o fluxo de manufaturas inglesas no Rio, logo em seguida à chegada do Príncipe Regente, que os aluguéis das casas para armazená-las elevaram-se vertiginosamente. A baía estava coalhada de navios, e em breve a alfândega transbordou com o volume das mercadorias. Montes de ferragens e pregos, peixe salgado, montanhas de queijos, chapéus, caixas de vidro, cerâmica, cordoalha, cerveja engarrafada em barris, tintas, gomas, resinas, alcatrão, etc., achavam se expostos não somente ao sol e á chuva, mas à depredação geral; (...) espartilhos, caixões mortuários, selas e mesmo patins para gelo abarrotavam o mercado, no qual não pode­riam ser vendidos e para o qual nunca deve­riam ter sido enviados."
Enquanto isso, as exportações brasileiras não cresciam muito nem rapidamente quanto era necessário para fazer frente às importações. A Inglaterra não adquiria produtos brasileiros, pois suas colônias já os produziam. Só entravam no mercado britânico aquelas mercadorias consideradas úteis às indústrias têxteis, como o algodão e o pau-brasil. De Portugal, a Inglaterra adquiria o vinho e o azeite. Com isso, a balança comercial do Brasil tornou-se deficitária.
Esse déficit permanente precisava ser salda­do de alguma forma. A solução dependia do fluxo de capital estrangeiro, que aqui chegava na forma de empréstimo público. Mas os altos juros cobrados apenas agravavam a situação e, por volta de 1850, representavam 40% das finanças públicas.
Feito pelo aluno Castanho

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Criaçao do Banco do Brasil

Com a chegada da família real o Brasil passou a ser a sede da Coroa Portuguesa. Devido a esse fator o Rei D. João VI resolveu aprovar uma serie de ações que visavam a criação de indústrias manufatureiras no Brasil, incluindo isenções de impostos para importação de matérias-primas e de exportação de produtos industrializados. Além disso, por sugestão do Conde de Linhares, foi criado o Banco do Brasil em 12 de outubro de 1808. Instalou-se na Rua Direita, esquina com Rua de São Pedro, no Rio de Janeiro. Tinha inicialmente 1200 ações cada uma custando um conto de réu, dando um total de 1 mil e 200 contos de réis.






O banco iniciou suas atividades em 11 de dezembro de 1809. O lançamento público destinava-se à subscrição por grandes negociantes ou pessoas abastadas.



Funcionando como uma espécie de banco central misto, foi o quarto banco emissor do mundo, depois do Banco da Suécia (1668), Banco da Inglaterra (1694) e Banco da França (1800).



Com o regresso do Rei para Portugal o banco entrou em crise vindo a falir. Só voltou a funcionar alguns anos depois graças ao Visconde de Mauá.







Hoje o Banco do Brasil ocupa posição de destaque no sistema financeiro nacional, sendo o primeiro em ativos financeiros (R$ 342 bilhões), volume de depósitos totais (172 bilhões de reais), carteira de crédito (150 bilhões de reais), base de clientes pessoas físicas (23,7 milhões), câmbio exportação (28,1% do mercado), administração de recursos de terceiros (193 bilhões de reais, o maior da América Latina) e faturamento de cartão de crédito (19,8% do mercado).



Feito pelo aluno Castanho

sábado, 2 de agosto de 2008

A Abertura dos Portos


Durante sua breve estada em Salvador, D. João foi muito festejado pela população, que desejava que a Corte fosse lá instalada. No dia 28 de janeiro de 1808, em Salvador, o príncipe regentedecretou a abertura dos portos às nações amigas, que foi uma carta régia promulgada no contexto da Guerra Peninsular. Foi a primeira Carta Régia promulgada pelo Príncipe Regente no Brasil. Essa medida, tomada pela necessidade da própria Corte portuguesa de assegurar sua sobrevivência, gerou o fim do monopólio comercial, base das relações entre Metrópole e Colônia.

O Decreto e suas Conseqüências

Por esse diploma era autorizada a abertura dos portos do Brasil ao comércio com as nações amigas de Portugal, do que se beneficiou largamente o comércio britânico. Foi a primeira experiência liberal do mundo após a Revolução Industrial.
O texto marcou o fim do Pacto Colonial, o qual na prática obrigava a que todos os produtos das colônias passassem antes pelas alfândegas em Portugal, ou seja, os demais países não podiam vender produtos para o Brasil, nem importar matérias-primas diretamente das colônias alheias, sendo forçados a fazer negócios com as respectivas metrópoles.
Os beneficiados de imediato por essa medida foram os comerciantes dos Estados Unidos, mas com a assinatura dos Tratados de 1810 os interesses ingleses acabaram sendo os mais favorecidos.