No dia 6 de junho de 1818, D. João VI fundou o então Museu Real no Campo de Sant'Anna, no centro do Rio de Janeiro, mas em 1892 que os primeiros republicanos tiraram o museu do Campo de Sant'Anna e o instalou no Paço Imperial de São Cristóvão, antiga residência da família real e imperial brasileira. A fundação do museu fazia parte da intenção da coroa de dar uma feição de nação à antiga colônia e é por isso que na carta de sua criação, D. João fala em compromisso com a ciência e o progresso. No primeiro momento a República não queria se instalar no prédio que serviu de moradia ao imperador deposto, mas a idéia de transferir o museu partiu de seu então diretor, João Batista Lacerda, que desejava um espaço maior para o acervo. As primeiras coleções do museu foram amostras botânicas e minerais-como topázio, ametistas, cristais e quartzo-além de animais empalhados e obras de arte, como um trono africano doado pelo reino de Daomé, na África. O acervo ganhou importância ainda no período joanino com a chegada da Missão Científica ao Brasil, em 1817. Foi à dona Maria Leopoldina, a futura mulher de D. Pedro I que trouxe a missão com naturalistas de diversas partes do mundo. Esses profissionais percorriam o Brasil colhendo amostras de plantas, animais e minerais e entregavam parte das descobertas ao museu. Em 1946 o já Museu Nacional foi incorporado à Universidade do Brasil, que hoje é a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele é uma instituição ímpar no território brasileiro a primeira instituição científica criada e é detentora do maior acervo de História Natural e de Antropologia da América Latina. Ele é um espaço de excelência onde se conjuga memória, educação, cultura e ciência.
Feito pela aluna Jéssica Araújo
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